Cartão de Urbano Rodrigues para Manuel Teixeira Gomes

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Cartão de Urbano Rodrigues para Manuel Teixeira Gomes

Detalhes do registo

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Nível de descrição

Documento simples   Documento simples

Código de referência

PT/MPR/ATG/CX012/0008

Tipo de título

atribuido

Título

Cartão de Urbano Rodrigues para Manuel Teixeira Gomes

Datas de produção

1916-07-26     

Dimensão e suporte

7 x 10 cm; papel

Produtor

Rodrigues, Urbano da Palma. N.1888 — m. 1971

Destinatário

[Gomes, Manuel Teixeira. N. 1860 - m. 1941]

História administrativa/biográfica/familiar

Urbano da Palma Rodrigues foi um dramaturgo e romancista português.Nascido em Serpa, passou em Moura, terra da sua família paterna, a infância e parte da adolescência. Tendo o seu pai emigrado para África e depois para o Brasil, cedo começou a trabalhar como repórter. Aos 17 anos, idade em que publica a sua primeira peça de teatro, Caminho da Ventura (1905), frequenta o Curso Superior de Letras, onde se torna amigo de Teófilo Braga. Participa na agitação e propaganda republicana e é eleito, ainda na Assembleia Constituinte, Deputado pelo Círculo de Beja.Como dramaturgo, viu representadas várias das suas obras, que valem, sobretudo Maria da Graça (1910, em colaboração com Vitor Mendes), pela sensibilidade, pela naturalidade do diálogo e pelo pitoresco alentejano, além da intuição que demonstram da carpintaria cénica. Mas foi especialmente no romance que Urbano Rodrigues obteve os melhores resultados, fazendo a sátira do novo-riquismo burguês em A Duquesa da Baeta (1918). Certa influência de escritores franceses então em voga (Claude Farrère, Pierre Loti, Pierre Louÿs, Paul Morand) e do esteticismo decadentista de Gabrielle D'Annunzio manifestam-se em Coração (novela, 1917), O ídolo de Carne (1929), Cinco Aventuras sem Importância (1934) e Viagem através de Uns Olhos Verdes (1940). O Alentejo, que surgira já nas páginas da novela «Novo Paraíso», da colectânea Sonho em Pompeia (1943), torna-se o cenário ao mesmo tempo quieto e exaltante de O Castigo de Dom João (1948), que lhe vale o Prémio Ricardo Malheiros, da Academia das Ciências de Lisboa.Preso na Penitenciária durante o sidonismo, foi secretário e chefe do gabinete de Afonso Costa. Mais tarde director de O Mundo, apoiou a campanha do seu amigo Manuel Teixeira Gomes à Presidência da República, e escreveu a seu respeito um curioso livro de memórias próximo da biografia: A Vida Romanesca de Teixeira-Gomes (1946). Após o encerramento de O Mundo, em 1926, retirou-se para o Alentejo, onde possuía um "monte" perto de Moura, voltando mais tarde ao jornalismo como redactor principal do Diário de Notícias. Os seus três filhos (Urbano Tavares Rodrigues, Miguel Urbano Rodrigues e Jorge Tavares Rodrigues), todos eles homens de letras, passaram pelo jornalismo, sendo os dois primeiros figuras da resistência antifascista e escritores conhecidos.

Âmbito e conteúdo

Cartão de Urbano Rodrigues para Manuel Teixeira Gomes despedindo-se do último.

Cota descritiva

ATG/CX012/008

Idioma e escrita

Características físicas e requisitos técnicos

Bom estado de conservação

Data de publicação

06/09/2021 13:13:19