Cópia de ofício de Afonso Costa para João Carlos de Melo Barreto

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Cópia de ofício de Afonso Costa para João Carlos de Melo Barreto

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Documento simples   Documento simples

Código de referência

PT/MPR/ATG/CX013/0040

Tipo de título

atribuido

Título

Cópia de ofício de Afonso Costa para João Carlos de Melo Barreto

Datas de produção

1920-07-10     

Dimensão e suporte

31 x 21 cm; papel

Produtor

Costa, Afonso Augusto. N. 1871 - m. 1937

Destinatário

Barreto, João Carlos de Melo. N. 1873- m. 1935

História administrativa/biográfica/familiar

Afonso Augusto de Costa nasceu em Seia a 6 de Março de 1871. Fez o curso Secundário na Guarda e no Porto e licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra em 1895. Ainda estudante publicou um artigo contra o Ultimato, tendo por isso sido julgado em 1890.No ano seguinte à sua licenciatura venceu o concurso para Lente Catedrático e passou a leccionar na Faculdade de Direito de Coimbra, acumulando o cargo com o exercício da advocacia. Nessa época destacava-se já como orador na defesa dos ideais republicanos. Em 1900 foi eleito deputado do Partido Republicano Português, pelo círculo do Porto. Voltou ao Parlamento em 1906, desta vez como deputado por Lisboa, onde se distinguiu no combate às instituições monárquicas.Em 1908 envolveu-se na tentativa de revolução, tendo sido preso.Depois do regicídio voltou ao Parlamento onde os seus discursos ficaram célebres. Com a Implantação da República assumiu o cargo de Ministro da Justiça tendo sido responsável por um importante conjunto de leis como a da Separação da Igreja do Estado, as Leis da Família e as do Registo Civil.Em 1911 foi o líder de uma cisão do Partido Republicano Português, fundando o Partido Democrático e o jornal O Mundo. Assumiu o cargo de Presidente do Ministério (1º Ministro) em três períodos: Janeiro de 1913 a Fevereiro de 1914; Novembro de 1915 a Março de 1916; Abril de 1917 a Dezembro de 1917.Em 1914 defendeu a participação de Portugal na 1ª Guerra Mundial.Em 1917, durante a ditadura de Sidónio Pais foi preso durante 110 dias. Quando saiu da prisão, exilou-se em Paris, e apesar de viver no estrangeiro, foi nomeado presidente da delegação portuguesa na Conferência de Paz de Versalhes e mais tarde presidente da delegação portuguesa junto da Sociedade das Nações. Afonso Costa permaneceu em Paris até morrer em 1937.

Âmbito e conteúdo

Cópia de ofício de Afonso Costa para o Ministro dos Negócios Estranheiros, João Carlos de Melo Barreto, transcrevendo um telegrama enviado pelo juiz Botelho da Costa referente à possibilidade de ameaça de perda da provínicia de Moçambique, declarando ter comunicado uma cópia do referido telegrama ao Ministro de Portugal em Londres, informando não ter havido combinação alguma acerca da cedência de Lourenço Marques (Maputo) e sugerindo investigações em áfrica.

Cota descritiva

ATG/CX013/040

Idioma e escrita

Características físicas e requisitos técnicos

Bom estado de conservação

Data de publicação

09/09/2021 03:27:01