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Fotografia de Américo Tomás visitando a capela de Nossa Senhora da Saúde

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Fotografia de Américo Tomás visitando a capela de Nossa Senhora da Saúde

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Fotografia de Américo Tomás visitando a capela de Nossa Senhora da Saúde

Detalhes do registo

Nível de descrição

Documento simples   Documento simples

Código de referência

PT/MPR/AAT-CF/CX177/0037

Tipo de título

Atribuído

Título

Fotografia de Américo Tomás visitando a capela de Nossa Senhora da Saúde

Datas de produção

1964-04-22  a  1964-04-22 

Dimensão e suporte

18 x 12 cm; papel; impresso; p&b

Extensões

1 Página

Produtor

[s.n.]

Autor intelectual

[s.n.]

Destinatário

[s.n.]

Localidade

Âmbito e conteúdo

Fotografia do Presidente da República Américo Tomás visitando a capela de Nossa Senhora da Saúde. A capela de Nossa Senhora da Saúde foi fundada em 1505 pelos artilheiros da cidade de Lisboa, sendo então dedicada a São Sebastião, santo que em Portugal foi destinatário de grande devoção, uma vez que era protetor dos males como a guerra, a fome, e sobretudo, a peste. Em outubro de 1569, D. Sebastião pediu ao Senado de Lisboa que, face ao elevado número de mortos que grassava na capital, nesse ano, devido às epidemias, se erguesse um templo dedicado ao mártir São Sebastião, ordenando dois meses depois que o mesmo fosse construído na Mouraria, onde existia já a ermida. Na verdade, embora tivesse sido designado o arquiteto Afonso Álvares para executar a planta da nova igreja, esta nunca chegaria a ser erguida, devido à morte prematura do rei. Em 1570, fundava-se a Irmandade da Senhora da Saúde, sediada no Colégio dos Meninos Órfãos, onde ficava guardada a imagem da padroeira. Saindo pela primeira vez nesse mesmo ano, a procissão da Senhora da Saúde ganhou grande tradição, tornando-se uma das mais importantes manifestações religiosas na capital. No ano de 1661, por desentendimentos com a direção do Colégio dos Meninos Órfãos, os membros da irmandade da Senhora da Saúde decidiram construir um templo próprio. Os artilheiros de Lisboa ofereceram então guarida à irmandade na sua capela da Mouraria; esta aceitou, na condição de o orago passar a ser dedicado à Senhora da Saúde. Assim, as duas irmandades fundiram-se numa só, e em 1662 a imagem da nova padroeira entrou em definitivo na capela. Em 1705 a irmandade contratava o arquiteto João Antunes para refazer o templo, sendo da sua autoria a fachada barroca, nomeadamente o portal de linguagem erudita, com aletas. A planta é composta pela nave única, coberta por abobada estucada e ornamentada com pintura, à qual se justapõem a capela-mor e a sacristia. Do programa decorativo, destaca-se ainda o silhar de azulejo azul e branco que decora a nave, com figurações bíblicas, atribuído à oficina de António de Oliveira Bernardes. O terramoto de 1755 pouco danificou o templo, pelo que depois da catástrofe reconstruiu-se o frontão da fachada, de estrutura simples, integrando uma pedra com as iniciais A.M. coroadas, que significam Ave Maria, e a capela-mor. Esta é coberta por abóbada de aresta e totalmente revestida de talha rococó polícroma, com trono ao centro, que alberga a imagem da padroeira.

Tipologia documental

Cota descritiva

PT/MPR/AAT-CF/CX177/0037

Idioma e escrita

Características físicas e requisitos técnicos

Bom estado de conservação

Data de publicação

10/09/2021 02:17:13