Plano de classificação

ACG Arquivo Costa Gomes 1859/2004-03
- CX050 Sem título 1952/2001-09-11

Soldados de Moçambique

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Soldados de Moçambique

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Documento simples

Código de referência

PT/MPR/ACG/CX050/0031

Tipo de título

Formal

Título

Soldados de Moçambique

Datas de produção

1969-06 a 1969-06

Dimensão e suporte

28 x 20 cm; papel impresso

Extensões

2 Páginas

Autor material

[Gomes, Francisco da Costa. N. 1914 - m. 2001]

Destinatário

[s.n.]

Localidade

Nampula

Localidade descritiva

Nampula, Moçambique

Contexto geral

Após os acontecimentos de Abril de 1961, Francisco da Costa Gomes é destacado para o quartel de Beja, de onde é transferido, em 1963, para Elvas. No ano seguinte, é promovido a brigadeiro e, em 1965, inicia a sua participação na guerra colonial, sendo nomeado Segundo-Comandante da Região Militar de Moçambique. A guerra, nesse território, começara no ano anterior e a Costa Gomes coube a difícil tarefa de inverter a tendência de progressão da zona subvertida. Nomeado Comandante-Chefe em 1967, não deixará, porém, de defender que “a guerra não devia ser feita contra os guerrilheiros, mas a favor das populações”. Em 1968, Costa Gomes é promovido a general, assumindo, em 1970, o cargo de Comandante-Chefe de Angola. Durante os dois anos em que ali permanece avança com a reorganização do Comando-Chefe e desenvolve negociações com movimentos locais, como a UNITA, tendo em vista a pacificação do território. À semelhança do que fizera em Moçambique, atua junto das populações locais, nomeadamente colaborando no aproveitamento de produtos agrícolas. Em 1972, quando regressa a Lisboa, a guerra em Angola estava vencida do ponto de vista militar. No momento em que abandona as funções de Comandante-Chefe, é homenageado por um grupo militar especial (os «Flechas»), que lhe ofereceu uma espingarda Kalashnikov. Uma homenagem envolta em polémica, dadas as ligações do grupo à polícia política (PIDE/DGS).

Âmbito e conteúdo

Discurso proferido por Francisco da Costa Gomes aos soldados de Moçambique, no momento em que abandona o cargo de Comandante da Região Militar de Moçambique.