Sem título
Informação não tratada arquivisticamente.
Nível de descrição
Documento simples
Código de referência
PT/MPR/AAT/CX060/049
Tipo de título
original
Título
Sem título
Dimensão e suporte
21 x 17 cm
Produtor
[s.n.]
Destinatário
[s.n.]
Localidade descritiva
Lisboa
Estatuto legal
MPR
Âmbito e conteúdo
Cópia de discurso proferido na Assembleia Nacional, apresentando os cumprimentos ao Presidente da República, Américo Tomás, por ser a primeira vez que está nesta legislatura. Crítica a monção apresentada pelo Presidente do Conselho, Oliveira Salazar, por esta não possuir a força, a concisão e a solenidade requeridas pela importância do momento nem pelo brilho da exposição realizada. Pois o problema ultramarino surgiu com muita relavância dentro e fora de Portugal a partir da chacina do Congo e apresenta tal acuidade, que vale a pena meditá-lo de vez em quando. Recordando brevemente a história de Portugal, desde a sua Fundação até ao século XX, concluindo que Portugal sempre teve uma vida de luta. Declarando que os povos do Ultramar não foram subjugados, e que está dito e redito que quem dominar a África dominará a Europa, por isso os portugueses foram a Ceuta. Porém, as evoluções da política e da administração ultramarinas estão a ser feitas com largueza mas com prudência. As modificações votadas na Assembleia Nacional são a prova disso, já que a civilização e o desenvolvimento dos povos não se criam nem se apressam por constantes modificações de estruturas. Afirmando que o que se pretende em África está bem patente nos escritores marxistas e em toda a sua acção e movimento, sublinhando que vota a favor da moção. Declarando que quanto ao essencial pensa que Portugal não pode acabar numa conferência dum palácio de vidro ou duma cubata do sertão africano, pois se alguns temem morrer que seja num campo de batalha, mas com a vontade dos portugueses e a ajuda de Deus não chegarão lá.
Cota descritiva
APAT/Cx060/049
Características físicas e requisitos técnicos
Razoável
Data de publicação
07/09/2021 09:50:17