Carta de Francisco da Costa Gomes
Informação não tratada arquivisticamente.
Nível de descrição
Documento simples
Código de referência
PT/MPR/ACG/CX039/0045
Tipo de título
atribuido
Título
Carta de Francisco da Costa Gomes
Datas de produção
1972-04-20
a
1972-04-20
Dimensão e suporte
28 x 22 cm; papel
Produtor
Gomes, Francisco da Costa. N. 1914 - M. 2001
Destinatário
[s.n.]
Contexto geral
Em 1968, Costa Gomes é promovido a general, assumindo, em 1970, o cargo de Comandante-Chefe de Angola. Durante os dois anos em que ali permanece avança com a reorganização do Comando-Chefe e desenvolve negociações com movimentos locais, como a UNITA, tendo em vista a pacificação do território. À semelhança do que fizera em Moçambique, atua junto das populações locais, nomeadamente colaborando no aproveitamento de produtos agrícolas. Em 1972, quando regressa a Lisboa, a guerra em Angola estava vencida do ponto de vista militar. No momento em que abandona as funções de Comandante-Chefe, é homenageado por um grupo militar especial (os «Flechas»), que lhe ofereceu uma espingarda Kalashnikov. Uma homenagem envolta em polémica, dadas as ligações do grupo à polícia política (PIDE/DGS). Em Setembro de 1972, Costa Gomes é escolhido por Marcelo Caetano para ocupar o cargo de Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas.
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Doação de Maria Estela Costa Gomes
Âmbito e conteúdo
Carta do [comandante-chefe das Forças Armadas de Angola], Francisco da Costa Gomes, dando conhecimento do que foi acordado na reunião, relativamente ao relatório de Mwandumba e à mensagem de Gonzaga Ferreira, cujo conhecimento é essencial para os militares delinearem um plano de acção. Informa também sobre a evolução da situação militar em Angola.
Cota descritiva
ACG/CX039/0045
Características físicas e requisitos técnicos
Bom estado de conservação
Data de publicação
13/09/2021 07:56:01