Carta da direcção da Liga de Amigos de Silva Porto

Ações disponíveis

Ações disponíveis ao leitor

Representação digital

Carta da direcção da Liga de Amigos de Silva Porto

Consultar no telemóvel

Código QR do registo

Partilhar

 

Carta da direcção da Liga de Amigos de Silva Porto

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Documento simples   Documento simples

Código de referência

PT/MPR/ACG/CX039/0047

Tipo de título

atribuido

Título

Carta da direcção da Liga de Amigos de Silva Porto

Datas de produção

1960-07-27  a  1960-07-27 

Dimensão e suporte

29 x 22 cm; papel

Produtor

Liga dos Amigos de Silva Porto. N. 1943

Destinatário

Gomes, Francisco da Costa. N. 1914 - M. 2001

Contexto geral

A 14 de Agosto de 1958, Francisco da Costa Gomes toma posse como Subsecretário de Estado do Exército. O convite é-lhe dirigido pelo então Ministro da Defesa, general Botelho Moniz, também ele recentemente nomeado. Recebido pelo Presidente do Conselho, é Salazar quem informa Costa Gomes da difícil tarefa que terá pela frente: “O senhor é, segundo o que apurei, a pessoa mais bem informada sobre as colónias. O que pretendo é que faça a reorganização das forças nesses territórios”. Já no exercício das funções, Costa Gomes visita Angola, Guiné, S. Tomé e Príncipe e Cabo Verde, inteirando-se dos problemas locais. Em Agosto de 1959, o projecto de reestruturação que elabora é aprovado, significando amplas mudanças na organização das forças militares ultramarinas. Um ano depois, na sequência de uma visita a Goa, produz um novo documento onde deixa patente a impossibilidade de defesa militar do território indiano. Costa Gomes, há muito defensor de uma política conducente à autodeterminação das colónias, participa, em 1961, na derradeira tentativa de afastar Salazar do poder, conhecida como «Abrilada de 61». No ano em que tem início a Guerra Colonial em Angola, Botelho Moniz lidera a tentativa de golpe de Estado, cujo principal objetivo era, precisamente, inverter a política colonial portuguesa. Todavia, Salazar acaba por ter conhecimento do plano, antecipando-se à sua concretização. Botelho Moniz e Costa Gomes são, de imediato, demitidos das suas funções. Poucos dias depois, numa carta enviada ao Diário Popular, Costa Gomes afirma publicamente que a solução para o problema colonial não era exclusivamente militar.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Doação de Maria Estela Costa Gomes

Âmbito e conteúdo

Cópia da carta enviada pela direcção da Liga de Amigos de Silva Porto para o Subsecretário de Estado do Exército, Francisco da Costa Gomes, relativamente à instalação na cidade de uma guarnição militar - grupo motorizado - prevista pelo General, Pinto Monteiro.

Cota descritiva

ACG/CX039/0047

Idioma e escrita

Características físicas e requisitos técnicos

Bom estado de conservação

Data de publicação

14/09/2021 03:56:12